Minha poesia é como um rio
que ninguém fez e está lá.
Seguindo o seu curso
com os peixes se comendo.
É como a minha porra que jorra
sem direção qualquer.
Talvez sem nada a dizer
e quase sempre sem ritmo.
Mas com a alma do momento
o milagre divino
a benção!
O meu egoísmo.
Fodo os padrões
e a métrica poética
quase sempre
patética
que eles tanto impõe.
E então gozo em suas caras.
Jhonny Verline.